sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O pio do ópio

Correndo, pensando.
Não! Não, talvez seria melhor
pensar e correr,
agir e pensar, pensar sem agir.

Os pianos dos bares,
o sampa no walkman,
é claro, não podia faltar.
Não venha me reprochar!

Com a cabeça em algum lugar
tento fazer coisa nenhuma,
afinal, o que posso eu fazer,
se tenho as mãos atadas?

É! Não faz sentido.
Mas quem disse
que todo non-sense faz?
Senti(n)do algum.

R. de G.